Blog
Slider

Olho seco: Doença da vida moderna

Os sintomas de olho seco são uma das queixas mais comuns no consultório do oftalmologista e isso se deve muito aos hábitos de vida da atualidade.

Estudos com pessoas no mundo todo mostram que a prevalência da doença do olho seco varia de 1,3% a 53,9%, números que podem ser ainda maiores se levarmos em consideração apenas os sinais detectados com exames de rotina.

O uso frequente de telas, como smartphones, tablets  e computadores diminuem o reflexo natural do piscar e pioram os sintomas. Além disso, vários fatores ambientais têm sido correlacionados com o aparecimento de olho seco, como aumento da poluição, baixa umidade do ar (frequente com uso de ar condicionado), aumento da ventilação sobre os olhos, e uso de determinados medicamentos via oral ou em forma de colírios, principalmente devido aos conservantes. Lentes de contato, muito utilizadas também hoje em dia, são outra causa de olho seco.

Uma quantidade de lágrima produzida em menor volume e, principalmente, uma lágrima com qualidade inferior ao desejado levam a essa doença multifatorial, que além de desconforto ocular pode atrapalhar a visão nítida e gerar um processo inflamatório crônico na superfície dos olhos.

A disfunção das glândulas de Meibomius (DGM) é uma condição muito associada ao olho seco, em que as glândulas situadas na margem das pálpebras ficam obstruídas ou secretam uma substância com qualidade ruim, incapaz de manter o olho lubrificado. Por isso, uma higiene adequada dessa região com sabonete liquido para recém nascido ou substâncias  próprias para esse fim é indicada diariamente, associada a compressas mornas locais e massagens delicadas nas pálpebras.

Existem questionários validados internacionalmente para direcionar o médico e o paciente em relação aos sintomas do olho seco, como o índice de doenças da superfície ocular (OSDI – Ocular Surface Disease Index) ou o Dry Eye Questionnaire (DEQ 5), que podem ser acessados no site do úlitmo consenso internacional Tear Film and Ocular Surface Dry Eye Workshop (TFOS DEWS II).( https://www.tfosdewsreport.org/report-diagnostic_methodology/131_36/en/ acessar no item 8.1 de sintomas)

Como dito anteriormente, por se tratar de uma doença com múltiplos fatores associados, o tratamento deve ser individualizado e pode não apenas necessitar de colírios lubrificantes simples. O médico oftalmologista é o único profissional capacitado para um diagnóstico e tratamento precisos.

Clínica Santoro

  • Rua Porto Alegre, 359

  • Bairro Brasil - Itu, SP

  • CEP: 13301-470

Contatos

  • (11) 4024-0126
    (11) 4025-4048
    (11) 4025-0042

Todos os Direitos Reservados | 2020